sábado, 19 de julho de 2014

Entrevista Blackskull




A Hail Chaos HTDB apresenta mais uma entrevista a vocês , dessa vez com a banda de speed metal brasiliense blackskull comfiram:



1 - Como surgiu o nome Blackskull para a banda e como foi o início de carreira?

Bom, o nome para a banda surgiu a partir de nossa música que intitulava nossa demo homônima lançada ainda da época pré-BlackSkull, como Intoxicated, e que, por sua vez, foi inspirada em uma banda de rock progressivo dos anos 80 aqui de Brasília que pintava uma caveira preta no bumbo da bateria dos shows.


2 - Quais as principais bandas que influenciam as composições do Blackskull? E quais as principais temáticas das letras?

Como influências para banda trazemos muitas coisas de diversas fontes, mas poderia dizer que Metallica no Kill'em All, NWOBHM, metal germânico e metal nacional são nossas inspirações mais marcantes e diretas, mas claro, não soamos como banda X ou Y. Uma árvore de influências que nos direcionam a buscar uma sonoridade própria. A temática das letras também é bem variada, falamos o que nos dá vontade de falar, mas principalmente abordamos a temática psicológica do indivíduo inserido na sociedade que o cerca e nossa percepção de mundo. Não é uma temática que a banda adotou como certa, mas percebo que as letras convergem para essa inquietação inerente a nós como indivíduos.

3 - Em dezembro de 2012 a Blackskull lança seu primeiro álbum intitulado Death Deal pela Kill Again Records (De Antônio Roldão) Como surgiu essa oportunidade e como conheceram Antônio Roldão?

Cara, como conhecemos o Rolldão já se perdeu na memória e no tempo, hahahaha. Ele está aí há muito tempo batalhando pelo Underground e o Low e ele são vizinhos praticamente, então a relação surgiu naturalmente. Agora a oportunidade surgiu quando gravamos nossa promo-EP para o Death Deal. Tocamos na primeira edição do Kill Again Metal Fest e lançamos essa Promo lá, o resto é história.



4 - Na edição de 2013 do festival Zoombie Ritual o Blackskull foi chamado para participas. Como foi a experiência?

Porra, tocar no Zoombie foi uma sensação indescritível. Fora os três dias alucinados que vivemos com nossos amigos na estrada - Beyond the Grave e The Force - , os shows foram incríveis e especialmente nossa apresentação marcou o início de um dilúvio no festival...hahaha! Foi a banda da dança da chuva. Mas foi tudo do caralho, tocar para um público que é muito diversificado, tanto em vertentes do metal quanto para gente da América Latina Inteira, a estrutura de “Open” do Festival, a organização...puta são tantos detalhes que até poderia surgir um documentário. Mas é o máximo tocar e bangear ao lado de caras que você ouve desde muleque tipo o Kreator e o D.R.I, MX, Executer, Taurus... Pense você tá lá bebendo uma cerva ao lado dos maiores personagens do metal nacional/mundial!! Porra, muito loco.

5- Quais as grandes bandas do Metal nacional e internacional que vocês da Blackskull puderam conhecer nos festivais que já participaram que foram memoráveis?

Cara, para ser sincero a BlacSkull tá envolvida nos shows de forma geral, não só tocando, mas também trabalhando ou dando apoio às organizações. Todos nós tivemos experiência de trabalhar profissionalmente com áudio, então sempre que nos chamam, a gente mete o bedelho com alguma banda de forma direta ou indireta, trabalhando de roadie, guitar tech, drum tech, bass tech, operando mesa, motorista, logística, buscando no aeroporto...hahahaha, de tudo! Claro que tem algumas bandas que ficam na memória porque o trabalho com os caras marcou a ponto dever que são pessoas e músicos muito fodas, como The Rods, Hirax, Tank, The Force, o Stress, Krisiun, Korzus, Salário Mínimo, Disgrace and Terror, Executer...aff são tantos que não consigo lembrar de todos. Mas tem muito cuzão também...

6 – Como foi experiência do Blackskull de tocar no Caos e Devastação Fest da Hail Chaos – HTDB?


Porra, muito positiva. O espaço, o som, tudo estava muito bom. Então as coisas fluem mais naturalmente quando tudo conspira para dar certo. A organização e o público também são essenciais para que qualquer banda possa mostrar mais fluentemente seu trabalho no palco e bangear curtindo uma cerva. São pontos simples que muitas vezes deixam passar batido no Underground, e que no final fazem muita diferença para bandas e, principalmente, público. Parafraseando o Low (Lourenço): “Underground não é bagunça”.

7 - Quais as novidades do Blackskull para esse fim de 2014 e início de 2015?

Cara, temos alguns planos agora para o segundo semestre de 2014. Estamos focando em compor material novo, mas assumo que é foda conciliar todos os aspectos da vida cotidiana com os compromissos de banda, trabalho e estudo. Por isso as coisas acontecem mais devagar. É certo que planejamos divulgar o Death Deal até a última gota de sangue e o CD tem muito a ser explorado nesse aspecto e o material tem potencial para ser divulgado, por isso os shows agendados desse segundo semestre são planejados para esse sentido, mas vamos inserindo material novo aos poucos e quem sabe lá para os primeiros meses de 2015 não teremos um set novo nos shows.









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